Macaíba pra orgulhar! 136 anos!

Macaíba, teu nome na história,

Repercute e tem grande valor,

Tua terra, teus filhos, teu amor,

Encanta pela complexidade,

Porque isso é verdade,

Quem vem só pra visitar,

Depois volta pra morar,

Pois aqui é bom demais!

Um lugar cheio de paz,

Com bom clima, água e ar.

Quando olhamos pro passado,

Nós podemos vislumbrar,

Tanta gente a destacar,

Nossa terra, aqui nosso chão,

Enchendo de empolgação,

Do mais velho até criança,

Para o jovem esperança,

O futuro vai se abrindo,

O caminho construindo,

Com bondade e confiança.

Tem nas artes, tem nas letras,

Tem na política, no Direito,

Macaíba, amigo, tem respeito,

Na docência, também na medicina,

Uma terra que a todos fascina,

Na poesia e na educação,

Tem Severo e seu balão,

Que nem o tempo não apaga,

Cada vez mais ainda se propaga,

A riqueza do povo desse chão.

Foi lá no século dezenove,

E foi bem da metade para frente,

Acredite minha gente,

Uma luz começou irradiar,

Pra depois se transformar,

Em destaque regional,

E depois em nacional,

De grande repercussão,

Chamaria atenção,

Digo: internacional.

Pois Fabrício e seu comércio,

Entraria pra história,

Pois quem guarda na memória,

Sabe do que estou falando,

Fico aqui imaginando,

Da província, a capital,

Sempre, sempre foi Natal,

Quase pro Guarapes vinha,

Pensa que é conversa minha?

Era grande o seu moral.

De Coité pra Macaíba,

Nova denominação,

E sabe qual foi a razão?

Pra seu nome então mudar,

Pois Fabrício foi plantar,

Macaíba, uma palmeira,

Que aparece na bandeira,

Que sempre a tremular,

Nossa terra faz lembrar,

Tanta coisa de primeira.

Solar Ferreiro Torto no João Breiro

O Solar do Mourisco no Vilar,

Amigo isso é só pra começar,

Caxangá, o Solar da Madalena,

A Matriz sozinha dá uma cena,

Tem também a Capela São José,

Então veja só como é que é,

Tem a Capela Soledade,

Dom Joaquim, uma bondade,

Professou por lá a sua fé.

O Rio Jundiaí foi a semente

Passando pelo centro da cidade,

Desde sempre traz prosperidade,

Começou no Casarão,

E molhando a terra, nosso chão,

Pitimbu, também sua nascente,

Conhecendo ligeiro no repente,

É aqui, com orgulho, em nossa terra,

Bem pra longe, no mar ele se encerra,

É vida pra toda a nossa gente.

                                                        Hailton Mangabeira
                                                                         Macaíba/RN, 27 de outubro de 2013