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Macaíba
"Macaíba terra amada/ Histórica é uma beleza/ Filhos ilustres aqui brotam/ Manancial de nobreza/ Desde a sua fundação/ Desse solo, desse chão/ Tidos como realeza."
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sexta-feira, 31 de maio de 2019
Poeta Xexéu faleceu aos 81 anos
O poeta Xexéu faleceu na manhã da quarta, 29/05, em Santo Antônio do Salto da Onça, deixando um legado exponencial, sendo ele um dos maiores poetas de todos os tempos do Brasil. Recentemente, havia lançado o livro " Cantos da manhã".
Biografia
João Gomes Sobrinho, ou simplesmente Xexéu, o poeta das Lajes. É natural do Município de Santo Antônio/RN, reside na comunidade Lajes, localizada na zona rural do município, onde até hoje mora com a mulher e doze filhos, tendo mais sete filhos que já se casaram. Nasceu no dia 13 de maio de 1938, filho de Elizeu Gomes de Carvalho e de Genuína Gomes de Carvalho. Desde a adolescência ouvia grandes cantadores que o influenciou através da poesia cantada ao som da viola. Como não sabia ler, nem escrever, comprou uma cartilha do ABC que carregava guardada em seu chapéu e onde encontrava uma pessoa que tinha tal domínio, pedia uma ajuda aqui, pedia ajuda ali, e em pouco tempo já estava ele lendo e escrevendo. Desta forma, começou a escrever e recitar seus próprios versos, sua fama ia se espalhando, chegando até a dividir saraus poéticos com Patativa do Assaré, Antônio Dias, Chico Traíra, entre outros poetas consagrados. É autor de uma quantidade ainda não conhecida de cordéis, estimamos que mais de uma centena, entre eles: Vozes da Natureza; Sibele Campeã de Vaquejada; A Bagunça do Preá; Onde a Poesia Mora; Chico Sombra de Onça e a Cobra da Cumbuca; O Apelo do Concriz; O Retirante da Seca; A Terra pede Socorro; O caboclo sonhador e o Bicudo no Brasil.
sábado, 18 de maio de 2019
ALFREDO MESQUITA: 50 ANOS
Valério Mesquita*
Neste mês de abril, dia
12, completou cinquenta anos do falecimento daquele que foi em vida o maior
líder político de Macaíba.
Alfredo Mesquita Filho
nasceu em Macaíba, a 23 de maio de 1901. Filho de Alfredo Adolfo Mesquita e Ana
Olindina de Mesquita. Fez os seus estudos preparatórios em Macaíba, Natal e
Recife, quando cursava medicina, teve que retornar à Macaíba por motivo do
falecimento do seu pai, ocorrido em 1929.
Passou a se dedicar junto com os irmãos as atividades de comércio,
agricultura e criação. Na sua infância, o desejo da família era vê-lo padre.
Resistiu. Não foi para o seminário. Devo a minha existência a este seu propósito.
No final dos anos 30, já
Intendente Municipal e no inicio da década de 40, prefeito de Macaíba.
Em 1946, foi
constituinte elegendo-se deputado estadual pela legenda PSD. Reelegeu-se em
1950 e 1954, exercendo nesses períodos diversos cargos e comissões. Já em 1958, candidatou-se novamente a prefeito
vencendo as eleições, tendo este sido o seu último mandato eletivo, até, 1963. Como
deputado estadual a ele se credita o esforço da vinda de inúmeras obras para os
municípios que representava na Assembleia,
tais como: Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Bom Jesus, Serra Caiada
(Presidente Juscelino), Caiada (Eloy de Souza), São Pedro, Ielmo Marinho entre outros. Não obstante seus
40 anos de vida pública, 30 dos quais militou na Oposição. Mesmo assim, conseguiu
com os governos escolas e estradas, além de junto com todos os amigos da época
haver experimentado o triunfo da implantação da Escola de Jundiaí e a
construção da ponte da cidade de Macaíba. Sobre essa ponte há um episódio. A
antiga ponte de Macaíba havia desabado.
Como deputado pessedista cobrou do governo do Estado (Dr. José Varela) a sua
construção. Como o erário estadual não podia arcar com as
despesas, teve que recorrer ao antigo Ministério de Obras e Viação.
Entretanto, ao aguardar
a resposta da bancada federal do seu
partido, recebeu expontâneamente a ajuda do então deputado federal,
Aluizio Alves, udenista que se
prontificava a conseguir os
recursos. Tal fato, no Rio Grande
do Norte calcinado das brigas do
PSD x UDN, em 1950, receber o auxílio de um udenista era um opróbrio.
Houve cenas de tumultos, pressão e
rompimentos políticos. Mas, como Macaíba para Alfredo Mesquita era mais
importante que os partidos, aceitou a ajuda, o dinheiro chegou e a ponte foi
construída e até hoje está lá. Em 1961, após a campanha de Djalma Marinho a
quem ajudou por haver o PSD se fracionado para apoiar dois udenistas, vendeu a
sua propriedade Uberaba, em Macaíba, por “treze mil contos” ao fazendeiro
Adauto Rocha, a fim de poder pagar os compromissos da campanha.
As eleições de 1962, 1965, 1966 e
1968 quando, já doente, enfrentou sua última campanha política, testemunham a
fidelidade do seu espírito partidário e sua dedicação exclusiva ao seu povo.
No dia 12 de abril de 1969, pobre
mas querido pelos humildes, morreu
Alfredo Mesquita. Nesse dia sua cidade parou. Não para lhe dizer adeus, mas,
para lhe garantir que ele e ela formariam naquele dia, mais do que qualquer tempo, um binômio
inseparável: um pacto de identificação. Ele e ela. Abraçados permanentemente em
suas entranhas.
(*) Escritor.
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Vida e obra de Jansen Leiros
Alunos da Escola Estadual Dr. Severiano estudam e pesquisam
sobre a vida e a obra do escritor e advogado macaibense Jansen Leiros. O estudo
segue até a primeira quinzena de julho/2019, onde ocorrerá o encerramento do
trabalho com exposição, palestra e uma peça teatral.
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