A Cia. Interart de Teatro e
Hailton Mangabeira se apresentaram no IFRN - Campus Canguaretama no dia
25/11,
em comemoração ao 1º aniversário de funcionamento do IFRN. Performances
perfeitas arrancaram aplausos dos alunos, professores e coordenadores,
funcionários e gestores presentes. É a cultura de Macaíba encantando por
onde passa. A novidade é que os integrantes da Cia. Interart de Teatro
estão ficando conhecidos como "caras pintadas", denominação que está
agradando pelo fato de representar a resistência.
Cordel, Cultura Popular. Mangabeira-Macaíba/RN - hailtonmangabeira@hotmail.com (84)98855-0757
Macaíba
"Macaíba terra amada/ Histórica é uma beleza/ Filhos ilustres aqui brotam/ Manancial de nobreza/ Desde a sua fundação/ Desse solo, desse chão/ Tidos como realeza."
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Noite cultural apoteótica na Escola Estadual Dr. Severiano
O Segundo dia
da Ação Cultural realizada na Escola Estadual Dr. Severiano, ação da Secretaria Municipal de Educação, encantou o público
presente. A noite teve início com
apresentação musical dos alunos Victor Gomes e Renata Sabrina. Seguido pelo Grupo de
dança de professoras e funcionários do Centro Educacional Luís da Câmara
Cascudo, coordenadas pela profª Rose Feitosa. O Chargista, professor e repórter
Rômulo Estânrley fez palestra e exposição de charges. O Pastoril Profª Alzira e
o Grupo Cio da Terra, da Escola Municipal Auta de Souza, ambos coordenados pela
profª Benedita marcaram presença na ação. O ilustre artista macaibense Júscio
Marcelino prestigiou o evento e figurou entre os expectadores. Outra apresentação
de alunos da própria escola foi Vanessa e Raíssa, O Grupo Freak Mix, apresentou
uma performance que atraiu os olhares e aplausos de todos os presentes. O Grupo
A Lei do Raciocínio esbanjou criatividade e talento. O Three Sound, com brilho,
revelou mais uma riqueza da escola. A noite cultural foi encerrada com a
descontração e a habilidade do MC MLK ZIKA e do DJ L3.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Dr. Severiano recebe a Ação Cultural
A Ação Cultural EJA para a liberdade, projeto da
Secretaria Municipal de Educação de Macaíba, acontece nos dias 20 e 21 de
novembro/2014 na Escola Estadual Dr. Severiano. Vários artistas e grupos
culturais de Macaíba envolvidos no projeto apresentam ao público a diversidade
cultural local difundindo ainda mais uma das maiores riquezas do nosso
município: a CULTURA.
A Cia. Interart de Teatro, Sebastião Palhares,
Júscio Marcelino, Luzinete Dantas, Ivan Cordel, Marquinhos e Yoana, Rômulo
Estanrley, Hailton Mangabeira, Chico Pombinha, Leo da Capoeira, Pastoril Profª
Alzira, Grupo Cio da Terra, ambos coordenados pela professora Benedita, Grupo
de Professores da Centro Infantil Luís da Câmara Cascudo, coordenado pela
professora Rose Feitosa, Dança Mix, MC MLK Zika, Victor Lopes. A participação
de alunos do Dr. Severiano nas apresentações é o ponto alto do evento.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Cultura macaibense encanta brasileiros e estrangeiros no IV SECAMPO
A cultura macaibense está em alta. A Cia. Interart de Teatro
e Hailton Mangabeira encantaram o público presente em evento internacional
promovido pela UFPB. O IV SECAMPO – Seminário de Práticas Educativas, realizado
entre os dias 11 e 13 de novembro/2014, no Município de Mamanguape/PB. A
performance da Cia. Interart de Teatro rendeu um convite para participar em
outro evento, desta vez, no Campus Central da UFPB, na capital paraibana, João
Pessoa, no mês de dezembro próximo.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
I Círculo Internacional de Cultura Paulo Freire
A Secretaria Municipal de
Educação de Macaíba/RN, por meio da Coordenação da EJA, e dentro da programação da Ação
Cultural EJA para a Liberdade, realizará no dia 19/11, a partir das 19 horas, o I Círculo Internacional de Cultura
Paulo Freire, com o tema: Paulo Freire: Diálogos para a vida, que reúne
educadores do Brasil e de Cuba. O evento contará com a presença do Prof. Dr.
Mariano Alberto Isla Guerra, Vice-Presidente da Associacion de Pedagogos de
Cuba; Prof. Dr. Paulo Roberto Palhano da Silva, Líder do GEPeeeS – Grupo de
Estudos e Pesquisas em Educação, Etnias e Economia Solidária/UFPB e outros
educadores.
O I Círculo Internacional de
Cultura Paulo Freire será realizado na Comunidade rural de Lagoa do Sítio I, na
Escola Municipal Waldemar Diógenes e será aberto ao
público.
domingo, 16 de novembro de 2014
“A cultura é economia emergente e fortíssima”
A ensaísta, escritora, editora, crítica literária e pesquisadora brasileira
Heloísa Buarque de Hollanda esteve em Natal na última quinta-feira,
participando do evento Conexão Brasil, promovido pelo Projeto Conexão Felipe
Camarão. Numa Roda de Prosa que contou com participação também do
dramaturgo Amir Haddad, Heloísa debateu a relação entre cultura e
desenvolvimento, particularmente no que se refere a poesia, relações de gênero
e étnicas, culturas marginalizadas e cultura digital.
Nos últimos anos, vem se dedicando à cultura produzida nas periferias das grandes cidades e analisando o impacto das novas tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo da cultura. Depois de participar de uma ciranda comandada pela grande cirandeira Lia de Itamaracá, ela conversou um pouco com a reportagem sobre os temas abordados. Confira:
Nos últimos anos a cultura produzida na periferia das grandes cidades vem se tornando referência. Qual a sua opinião sobre isso?
Eu acho que essa é a grande tendência do século XXI. Eu tenho um programa inteiro na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ dedicado a duas linhas: uma delas é a cultura da periferia e a outra a cultura digital. A gente tenta fazer esse cruzamento e é exatamente o que está propondo Conexão Felipe Camarão, aqui em Natal.
Como se dá a intervenção desses pontos de cultura e ONG’s?
Eles são irradiadores. A gente identifica muito bem o grau multiplicador desses pontos de cultura. Até na Argentina tem trabalhos parecidos sendo realizados. Além de se multiplicarem, são multiplicadores e é isso que eu acho mais importante.
Qual o impacto das novas tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo dessa cultura?
Não posso falar muita coisa sobre mídias, mas tenho uma opinião e dou um exemplo: Acho que o livro está se democratizando muito com a invenção do ibook, que se torna mais barato e o livro didático tem outro formato, que não se estraga, além de conseguir divulgar a informação com muito mais rapidez. No campo da criação é sensacional. Aliás, eu estou fazendo um projeto chamado “Poesia”, que é um projeto que eu pedi a dez poetas que eu mais gosto, como Ferreira Goulart, Alice Sant’Anna, Antônio Cícero, entre outros, para fazerem experiências radicais com a expressividade da palavra. Eles estão fazendo em edição sonora, visualizações, animação, tá ficando uma beleza. Isso será um aplicativo, aplicativo literário.
Com você avalia nisso tudo a relação entre a cultura e o desenvolvimento humano?
A cultura é uma economia emergente, fortíssima, e ela é um fator de inclusão social muito importante. Ela gera emprego e isso é fundamental. A cultura nunca teve essa característica de ser economia importante. Então agora a gente tem duas razões fundamentais para divulgar a cultura: uma porque é um vetor transformador e a outra porque é um gerador de renda.
Foto: Alex
Régis
Heloísa
Buarque de Hollanda - Escritora
Nos últimos anos, vem se dedicando à cultura produzida nas periferias das grandes cidades e analisando o impacto das novas tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo da cultura. Depois de participar de uma ciranda comandada pela grande cirandeira Lia de Itamaracá, ela conversou um pouco com a reportagem sobre os temas abordados. Confira:
Nos últimos anos a cultura produzida na periferia das grandes cidades vem se tornando referência. Qual a sua opinião sobre isso?
Eu acho que essa é a grande tendência do século XXI. Eu tenho um programa inteiro na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ dedicado a duas linhas: uma delas é a cultura da periferia e a outra a cultura digital. A gente tenta fazer esse cruzamento e é exatamente o que está propondo Conexão Felipe Camarão, aqui em Natal.
Como se dá a intervenção desses pontos de cultura e ONG’s?
Eles são irradiadores. A gente identifica muito bem o grau multiplicador desses pontos de cultura. Até na Argentina tem trabalhos parecidos sendo realizados. Além de se multiplicarem, são multiplicadores e é isso que eu acho mais importante.
Qual o impacto das novas tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo dessa cultura?
Não posso falar muita coisa sobre mídias, mas tenho uma opinião e dou um exemplo: Acho que o livro está se democratizando muito com a invenção do ibook, que se torna mais barato e o livro didático tem outro formato, que não se estraga, além de conseguir divulgar a informação com muito mais rapidez. No campo da criação é sensacional. Aliás, eu estou fazendo um projeto chamado “Poesia”, que é um projeto que eu pedi a dez poetas que eu mais gosto, como Ferreira Goulart, Alice Sant’Anna, Antônio Cícero, entre outros, para fazerem experiências radicais com a expressividade da palavra. Eles estão fazendo em edição sonora, visualizações, animação, tá ficando uma beleza. Isso será um aplicativo, aplicativo literário.
Com você avalia nisso tudo a relação entre a cultura e o desenvolvimento humano?
A cultura é uma economia emergente, fortíssima, e ela é um fator de inclusão social muito importante. Ela gera emprego e isso é fundamental. A cultura nunca teve essa característica de ser economia importante. Então agora a gente tem duas razões fundamentais para divulgar a cultura: uma porque é um vetor transformador e a outra porque é um gerador de renda.
Fonte: Tribuna do Norte
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